sábado, 12 de abril de 2008

FLARES

FLARES

O Sol é também a fonte do vento solar, que é um fluxo de gases emitidos pelos Sol e que passa pela Terra a velocidades de mais de 500 km/s (1.800.000 km/h). Perturbações no vento solar afectam o campo magnético da terra e provocam transferência de energia para os chamados “cinturões de radiação”.

Frequentemente, regiões à superfície do Sol lançam “chamas” (“flares”; em português usa-se também a expressão mais genérica “protuberâncias solares”), emitindo luz ultravioleta e raios X que aquecem as camadas mais altas da atmosfera da Terra. Estas alterações do “tempo espacial” (“space weather”) podem alterar as órbitas de satélites artificiais e encurtar ou impedir missões espaciais. O excesso de radiação podem danificar fisicamente os satélites e constitui uma ameaça para a saúde dos astronautas. As variações no campo magnético da Terra podem também causar picos de corrente nas linhas de abastecimento de electricidade, destruindo equipamento e podendo mesmo causar falhas no abastecimento em grandes áreas geográficas. À medida que nos tornamos mais dependentes de satélites colocados no espaço, sentimos cada vez mais os efeitos indesejáveis do tempo espacial e precisamos de conseguir fazer previsões relativamente a estes fenómenos.

O Sol é também importante para compreendermos o resto do Universo. De facto, é a única estrela suficientemente próxima para permitir estudar detalhes sobre a sua superfície.
Sabemos a idade do Sol, o seu raio, a sua massa, a sua luminosidade (brilho) e também temos obtido informação detalhada sobre o interior do Sol e a sua atmosfera. Esta informação é crucial para compreendermos outras estrelas e modo como evoluem.

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